A obrigação pela qual muitas garotas são submetidas para comprovar sua virgindade por meio de exame clínico, pode ser tão traumática que pode levá-la a ter sérios problemas no modo como lida com o sexo.
A pressão social em torno do rompimento do hímen muitas vezes ignora a suposta eficácia de tais exames, deixando de lado também a possibilidade dos testes causarem danos físicos e psicológicos nas examinadas.
Diante dessa realidade, percebe-se que carecemos de mais estudos sobre essa questão, até para desmistificar certas crenças errôneas sobre o corpo feminino.
Apesar das muitas conquistas da área médica, o corpo humano ainda é permeado por muitos mistérios e ainda não há estudos conclusivos que indiquem que o hímen seja uma membrana para ser rompida pelo pênis.
Ele é elástico, assim como a vagina, que pode esticar e voltar ao seu tamanho natural.
O sangramento, portanto, muitas vezes é ocasionado devido ao nervosismo excessivo ou pela inserção incorreta do pênis, justamente pela falta de relaxamento na hora H.
De acordo com especialistas em saúde feminina, existem cinco tipos diferentes de hímen: o mais comum, chamado de hímen anular, exatamente pelo seu formato de anel e o furo no meio, por onde passa o sangue menstrual;
O hímen complacente é flexível e pode ser rompido aos poucos, durante as primeiras relações sexuais;
O hímen septado, que tem uma pele no meio do furo e é mais resistente. Pode ser incômodo na primeira relação, mas não causa dor;
O hímen cribiforme, no qual encontram-se vários pequenos buracos, por onde passa a menstruação, e é ainda mais resistente.
Há também o chamado hímen imperfurado, o mais resistente e raro de todos, pois impede a passagem do fluxo menstrual e requer cuidados médicos.
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